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Brasileiros estão mais envidados: 75% das famílias possuem dívidas

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A quantidade de brasileiros endividados aumentou consideravelmente nos últimos anos segundo pesquisa realizada pelos órgãos de proteção ao crédito junto às instituições financeiras. Vários fatores estão contribuindo para esta estatística, que atinge todas as classes sociais e pessoas de todos os lugares.

Seja na capital ou no interior, mais e mais pessoas estão devendo por diversos fatores, como desemprego, pandemia e poder de compra menor. Com isso, os órgãos de proteção de crédito notaram esse grande aumento em dívidas, que atinge grande parte da família brasileira que perdeu o poder de compra por conta das altas.

Assim, com recorde negativos, o brasileiro que ganha menos é aquele que mais tem sofrido com as altas de preços, o que gera o aumento dos inadimplentes.

Com esse cenário atingindo a realidade da família brasileira, os órgão de proteção e as Federações do Comércio buscam soluções para que as pessoas consigam saldar suas dívidas e, assim, tenham novamente o nome limpo na praça.

Aproximadamente 75% das famílias possuem dívidas

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A porcentagem de inadimplentes aumentou no último ano de maneira considerável. O total de devedores chega a assustadores 75%. Essa taxa mostra um aumento de mais de 15%, ou 9,7 pontos, em relação a média que foi registrada entre 2010 e 2020. Ou seja, um aumento muito alto e preocupante.

Os dados do Fecomercio -SP mostram que, com esses números, uma quantidade de mais de 12 milhões de famílias possuem dívidas ativas, taxa essa que representa um acréscimo de mais de 1,6 milhões em relação ao ano de 2019 e 733 mil famílias se comparado com o ano passado.

Esses dados mostram um cenário preocupante para as famílias, que precisam se sustentar e estão envolvidas com essas dívidas. No geral, elas aumentam, fazendo com que se tornem uma bola de neve e a possibilidade de saldarem seja bem menor.

Causas do endividamento do brasileiro

Segundo pesquisa realizada pelo Serasa, algumas causas são apontadas como as responsáveis pelo aumento da dívida do brasileiro. Entre elas, destacam-se:

  • Pandemia e seus efeitos: muitos trabalhadores informais e até formais perderam seu emprego por conta da pandemia ou tiveram reduções salariais altas para que pudessem continuar a trabalhar. Com isso, o poder de compra diminuiu e as dívidas foram aumentando.
  • Desemprego: gerado por causas como a pandemia, que deixou muita gente em casa sem ter como ganhar sua renda e diminuiu a quantidade de vagas abertas, o brasileiro que trabalhava informalmente ficou sem ter seu sustento. E várias empresas faliram ou diminuíram a quantidade de funcionários, fazendo com que o número de pessoas desempregadas se tornasse recorde.
  • Aumento dos produtos básicos: basta você ir ao mercado e tomar um baita susto! A alta do valor dos alimentos foi fundamental para que as famílias perdessem o poder de compra. Com isso, ainda que queiram pagar suas dívidas, não possuem o suficiente, já que o gasto com alimentação e com as contas de casa (gás, luz, água) teve um aumento muito grande.

Com a análise desses dados, notou-se que muitas famílias estão tendo problemas para pagar as dívidas e, assim, acabam entrando para a lista de inadimplentes. A situação é preocupante e as taxas batem um recorde negativo em nosso país.

Os inadimplentes querem saldar suas dívidas

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Segundo a pesquisa realizada pelo Serasa, 88% dos entrevistados afirmam que sentem vergonha em não conseguir pagar as dívidas e que conseguir saldar faria bem para eles, já que querem não apenas poder voltar a comprar sem problemas como querem também estar com o nome limpo.

Do grupo entrevistado total, eles afirmaram que as dívidas afetam todas as áreas da vida deles, sendo que 76% afirmaram que têm problemas com o trabalho por conta das dívidas. Já 64% disseram que as dívidas trazem problemas familiares sérios, alguns levados até a divórcios. Além disso, 84% afirmaram que as dívidas trazem graves problemas sociais e de relacionamentos para os endividados.

Ou seja, as dívidas fazem mal não apenas para a economia e para o bolso do brasileiro, mas para toda a sua vida. Com isso, é comum ver pessoas endividadas tendo problemas de saúde sérios, como ansiedade e depressão.

Tentativa de recuperação

Ainda que a economia veja um pequeno crescimento, já reflexo das ações de combate à covid e de novas vagas de emprego que estão surgindo, falta muito para que as famílias se recuperem completamente e possam voltar a sonhar com compras. Para chegar ao patamar melhor, que se tinha em 2019, é necessário que novas vagas de emprego surjam e que a economia, fragilizada por todos os últimos acontecimentos, possa ter uma grande retomada.

Assim, atualmente, 11 das 27 capitais do Brasil já demonstram uma melhora. A expectativa é que a economia consiga se superar, que novas vagas surjam e que, assim, mais e mais brasileiros consigam pagar as suas dívidas.

Feiras de negociação: uma das possíveis soluções

75% das famílias estão endividadas

Para tentar fazer com que o número de endividados diminua, as empresas estão recorrendo a feiras de negociação. Com elas, o Serasa oferece grandes descontos e possibilidades daqueles que buscam a feira de saldar a dívida.

Esses descontos podem ser bem grandes e fazem com que as pessoas tenham uma luz no meio de tantos problemas para pagamento da dívida. Pode ser a chance de quem quer se recuperar e fazer com que a dívida deixe de ser um fantasma em sua vida.

Os descontos podem chegar até a 90% da dívida, dependendo do que é negociado, da dívida em si e do perfil de quem procura os feirões. Assim, o Serasa espera que muitas pessoas possam finalmente se livrar dessas dívidas.

Só em 2021, mais de 2 milhões de brasileiros conseguiram renegociar suas dívidas nas feiras e, assim, pagar as contas. Com isso, essas pessoas conseguem dormir melhor, tendo a certeza de que estão prontos para seguir a vida reorganizando suas finanças.

Rumo ao futuro sem dívidas

Para quem está nessa situação, o maior sonho certamente é que se tenha um melhor emprego, maiores condições de compra e, principalmente, que os preços se estabilizem, permitindo que se tenha uma vida digna, sem tantas dificuldades e livre das dívidas.

Aqueles que já se livraram, seja pagando através de feirões ou em renegociações, sentem um alívio e sabem que o futuro pode ser bem melhor quando estão livres daqueles problemas com as dívidas.

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